Sind-UEA elege representantes para 41º Congresso do Andes

Sind-UEA elege representantes para 41º Congresso do Andes

Com participação ativa nas discussões nacionais, o Sind-UEA estará presente no 41º Congresso Andes-SN. O evento acontecerá em Rio Branco (AC) entre os dias 6 a 10 de fevereiro. A representação do sindicato foi escolhida durante Assembleia Extraordinária realizada na última sexta-feira (13). Os nomes aprovados são: Ceane Simões (diretoria do sindicato) e Eglê Wanzeler (filiada do Sind-UEA). O encontro da classe é a instância máxima para deliberações da categoria docente em todo o país. Neste ano, o tema do Congresso é ‘Em defesa da Educação Pública e Pela Garantia de Todos os Direitos da Classe Trabalhadora’. A Universidade Federal do Acre (Ufac) sediará o evento.
Um dos principais encaminhamentos da próxima edição do Congresso é a discussão sobre a permanência ou desfiliação do Andes na CSP-Conlutas. A proposta para a desfiliação foi aprovada no 14º Conad Extraordinário do Andes, em novembro passado.
“A nossa base sindical entende que esse evento será histórico e pode definir os mecanismos, os instrumentos para a nossa luta no campo da educação superior, da disputa que será feita no governo Lula, mas, uma clareza também de que é preciso intensificar as pautas, sobretudo, em relação às políticas neoliberais, mas sem, no entanto, criar brechas de fragilização do governo Lula”, pontua a secretária de Comunicação e delegada do Sind-UEA no evento, Ceane Simões.
Ainda segundo ela, o momento também será oportuno para o sindicato se engajar na pauta crítica à formação, hoje, do Ministério da Educação (MEC), composto por expoentes do pensamento neoliberal.
“É algo que vai ser valorizado tanto pelo ministro quanto pela sua linha de apoio. Por exemplo, uma das pautas reivindicadas pelos sindicatos é a revogação da Reforma do Ensino Médio, da Base Nacional Comum Curricular, e a revogação das diretrizes para a formação de professores, o que nos interessa muito. No conjunto, essas medidas refletem um processo inequívoco de controle sobre o professorado, da valorização de índices ante as necessidades reais da educação, das professoras e professores”, reflete a docente.
Para a professora Eglê Wanzeler, o Congresso será realizado em um momento importante da luta da classe trabalhadora de educação. “Estamos em um momento de transição de um governo elitista, conservador, de extrema direita, para um governo popular alinhado com as políticas progressistas! Podemos ali apresentar nossas pautas e dialogar com o governo. A luta não se encerrou com a vitória de Lula! Vamos continuar lutando, até a vitória!”, frisou.

karen Shirlley Alves Coelho

Os comentários estão fechados.