Arquivar 29/03/2019

Nota do ANDES-SN sobre as manifestações de “comemoração” do golpe de 1964

Nota da diretoria do ANDES-SN sobre as manifestações de “comemoração” do golpe empresarial-militar de 31 de março de 1964

“Não é lícito esquecer, não é lícito calar. Se calarmos, quem falará? Claro que não os culpados e seus cúmplices. Se faltar nosso testemunho, num futuro nada distante os feitos da bestialidade nazista, exatamente por sua enormidade, poderão ser relegados ao rol das lendas. Falar, portanto, é preciso.”  Primo Levi, Deportados. Aniversário. A assimetria e a vida.

A diretoria do ANDES-SN vêm a público somar-se às manifestações de repúdio à recomendação da Presidência da República ao Ministério da Defesa para que sejam feitas “comemorações devidas” no dia 31 de março de 2019, quando se completam 55 anos do golpe empresarial-militar de 1964.

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Docentes se mobilizam em todo país contra a Reforma da Previdência

Em várias cidades do país, trabalhadores e trabalhadoras foram às ruas nesta sexta-feira (22) contra o ataque às aposentadorias e aos direitos previdenciários. A data marca o Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência, convocado de forma unitária pelas centrais sindicais brasileiras. Docentes de diversas universidades federais, estaduais, municipais e dos Institutos federais e Cefets se unem à mobilização contra a Reforma da Previdência apresentada pelo governo Bolsonaro.

Em Brasília, uma manifestação unificada entre as diversas categorias do Distrito Federal está prevista para às 17 horas, na praça Zumbi dos Palmares, em frente ao Conic.

No Rio de Janeiro, o ato unificado tem concentração a partir das 16h, na Candelária. Os manifestantes devem sair em passeata até a Central do Brasil. Em Niterói, às 14h, os docentes da Universidade Federal Fluminense (UFF), que paralisaram as atividades nesta sexta, se concentram nas Barcas, para promover atividades. O ato acontece em unidade com os técnico-administrativos da Universidade (que também deliberaram pela paralisação de 24horas) e estudantes. De lá, seguem para a manifestação no centro da capital fluminense.

Em Niterói, comunidade da UFF se reuniu nas Barcas antes de seguir para o ato unificado na Candelária, centro do Rio. (Aduff SSind./Luiz Fernando Nabuco)

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“Comandar o MEC é um abacaxi”, afirma Vélez Rodríguez

A crise do Ministério da Educação (MEC) não tem fim. Após sucessivas demissões e desencontros, o ministro Ricardo Vélez Rodríguez foi à Comissão de Educação da Câmara na quarta (28) e saiu de lá constrangido. Ele chegou a afirmar que “comandar o MEC é um abacaxi do tamanho de um bonde”.

Ministro da educação causou polêmica em sua ida à Câmara

Tamanho rebuliço foi gerado pelas declarações confusas do ministro, que sua demissão chegou a ser anunciada pela jornalista Eliane Catanhêde. O presidente Jair Bolsonaro, no entanto, negou a demissão. Horas antes, em entrevista à TV Bandeirantes, o presidente também criticou Vélez. Afirmou que o MEC estava desorganizado e que conversaria com o ministro quando voltasse de viagem de Israel.

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